Cotoveladas

sábado, dezembro 31, 2005

Em Contagem Decrescente


Faltam 23 horas, 17 minutos e 41 segundos para chegarmos a 2006! Desejo a todos um Ano Novo bem recheado de saúde, de optimismo e de sonhos realizados!
Um beijinho especial para os meus amiguinhos do Cotoveladas, companheiros especiais dos últimos meses. Até para o ano!!

quinta-feira, dezembro 29, 2005

Feliz Ano Novo

... para:

Alface
Béinho Jesus (e para a mãe do Béinho - que eu sei que lê isto tudo)
Carla Motah
Castanholas
Meninas tias birutas
Misha
Mundo de Natal
neutro
Pantera cor-de-rosa
Pingulina
Pintas
Snail
Sunshine
t-shelf (Ti, isto de ter o nome começado por "T" tem destas coisas...)

... e para todos!

Adeus 2005, venha o 2006!



Ossos do ofício e pura diversão (para mim) levam-me este ano até Albufeira para receber em grande o Novo Ano. às 10h vejo o concerto do superstar cá de casa, à meia-noite há fogo de artifício, como em qualquer terra que se preze, e logo depois temos os Xutos para encerrar a festa.
Isto tudo em boa companhia! Quem ficar em casa pode sempre ir passando os olhos pela SIC, que vai transmitir em directo este reveillon Algarvio.
Óptimas entradas em 2006 para todos! (os que lêem o blog, claro, e tb para os outros já agora!)
Bjs e divirtam-se!

quarta-feira, dezembro 28, 2005

E porque ele insiste...

O Inverno e eu não nos damos muito bem.
De facto cada vez me convenço mais que o odeio, se bem que não gosto nada de ser tão agressiva, não faz o meu género. Não queria entrar numa guerra com ele, já que nos temos que encontrar 4 ou 5 meses por ano. Ainda é muito tempo de convívio. Mas não consigo evitar mandá-lo dar uma curva de vez em quando. Mas pensam que ele vai? Dar uma curva? Nem por isso, faz-se despercebido, apesar de saber o quanto é mal recebido!
Porquê este odiozinho de estimação? Olhem, basicamente por tudo isto:
Porque as mãos me gelam e a ponta do nariz também; os pés só vivem com meias, até no aconchego dos lençóis; durmo enrolada em trapos, só as mãos ficam de fora e qualquer dia até de luvas vou para a cama; quando chego à cama os lençóis estão gelados e tenho de fazer ginástica lá dentro, espernear e bufar para aquecer o espaço.
Quando me levanto ponho três ou quatro roupas em cima do corpo, e depois não consigo mexer os braços; tudo me trava os movimentos. Espirro a cada mudança de temperatura, graças à minha fantástica rinite e o nariz pinga a toda a hora. Demoro uma eternidade para aquecer “os motores”, não quero ir fazer xixi para não pôr o rabo ao léu; tenho a cara pálida e as olheiras notam-se mais do que nunca; não apetece fazer desporto só para não ter que me despir e vestir no balneário; quando chove então é mesmo o máximo do caos, saio de guarda-chuva, molho-me na mesma e esqueço-me dele no primeiro lugar onde vou. Depois é molha certa.
Desculpem-me os aficionados do frio, mas isto não tem piadinha nenhuma!
E ainda por cima: Não posso ir para a praia apanhar solzinho, dar um mergulhinho, despir-me à vontade, andar nua pela casa, chinelo no pé, refresco na mão, “jola” ao fim do dia numa esplanada, e sei lá que mais!
Acham pouco?
Ai que saudades do verão!

terça-feira, dezembro 27, 2005







Querem rir um bocado? Experimentem ver o Madagascar! Uma zebra em Manhatan a dançar o Saturday Night Fever ou macacos a fazer uma rave ao som de I like to move it, move it...!
Onde há crianças, há estas pequenas maravilhas!
Divirtam-se!

quinta-feira, dezembro 22, 2005

Boa Tarde!
Finalmente com algum tempo para isto e outros afazeres pessoais!
Em primeiro lugar quero desejar as maiores felicidades e parabéns ao mais mediático casal homossexual de Inglaterra e primeiros legalmente unidos:Elton e David, para quem não viu pode vir aqui.
Em segundo, agora que já tinha tempo para ir dar umas voltas e comprar umas últimas prendinhas, o meu pirilampo apanhou uma laringite e cá estou eu recollhida no lar com ele, a ouvir a Joana come a papa. Mas também é bom estar em casa, tranquila e em boa companhia!
Em terceiro, depois de ontem ter tido a notícia de um filho de uma colega estar gravemente doente com apenas seis anos, a única reflexão que me sai é que, de facto, devemos andar todos parvos, a dar atenção a todas as merdinhas desta vida, e afinal o que realmente é importante só descobrimos nestas alturas!
Carpe diem é mesmo o lema a manter!
Em quarto e último, quero desejar a todos um Natal fantástico com todos os que mais gostam!
Beijinhos a todos.

quarta-feira, dezembro 21, 2005

Eu tenho uma teoria



Os Pais Natal não invadiram Portugal!

Eles estão dependurados em varandas, janelas e (imagine-se) em estendais da roupa, mas é só para disfarçar! Não é o Pai Natal: são sósias!
Como os miúdos estão cada vez mais espertos, o Pai Natal pensou neste estratagema para os enganar.
É certo que isto não está muito bem engendrado, pois os ditos sósias podiam estar um bocadinho mais de acordo com a ideia que todos têm do Pai Natal: velhote, anafado, bonacheirão, etc…; além disso, ele esqueceu-se do trenó e das renas, mas pode ser que as crianças não reparem…
Aliás, se calhar, ele até pensou nisso e contou com a ajuda de muitos moradores de apartamentos, moradia e afins: combinaram que estes últimos enfeitariam, também, as varandas janelas e fachadas com luzes de muitas cores (quase a roçar o psicadélico) para que alguma criança mais esperta fique ofuscada e não consiga perceber que, afinal, é tudo uma treta e que o Pai Natal, QUE É SÓ UM, vem mesmo é na Noite de 24 para 25, de trenó e SEM SER VISTO!

Nesta época natalícia, nada como sonhar com uma visita à terra do Joulupukin. Boa viagem!

segunda-feira, dezembro 19, 2005


Esta é a minha cara, depois de um dia bem recheado de reuniões, papéis que ninguém vai ler, números, grelhas em Excel, actas, verificações de notas, directoras de turma hiper-activas, professores que se acham assistentes sociais e...
Bem, amanhã é outro dia lindo, maravilhoso e cheio de sol (assim o espero). Além disso, se conseguir que o meu carrinho pegue logo pela manhã, sou uma pantera cheia de sorte! Sim, porque não quero ir outra vez de reboque, como na outra semana, com o sr. Zé Mau ("Estou, sim! Olhe, daqui fala o homem do reboque!") directamente para a oficina aqui da zona ("Epá, com esta bateria tens o carro como novo, mas se tiveres algum problema é só vires cá, 'tás a ver?").
Por estas e por outras é que já deixei o popó aqui na descida mesmo nas traseiras de casa; amanhã é só relembrar as preciosas indicações do pai: "Engata o carro em segunda, destrava-o e, quando ganhar balanço, dá à chave e ele pega logo...". Pois, devem estar a pensar o mesmo que eu: "Palpita-me que não vai dar certo, mas é só uma deconfiança que eu tenho...".

Christmas Time Fever!?

2ª feira de manhã. Chego ao cabeleireiro por volta das nove e meia! Quero despachar-me pois tenho reunião às 2 em Alcácer e estou a uma hora de viagem. Lá digo o que quero fazer e rapidamente me atribuem uma profissional para as tintas e outro para o corte. Sento-me à espera e ainda ensonada, sem ter bebido café, passo os olhos por uma revista de cortes de cabelo. Eis senão quando, o cabeleireiro, rapaz jovem algo efeminado, dá um grito para as outras: "A festa ainda não terminou! Vai começar a parte dois!" E começa a ouvir-se uma música alta, que a príncipio não identifico, mas rapidamente se desvenda como uma das famosas de Mónica Sintra! Meu Deus! E inicia-se a saga " Fugindo do microfone" parte II. Era um programa de Karaoke, que permaneceu ligado durante as duas horas que ali estive retida, com a cabeça em pasta de tinta, olhando de lado aqueles entusiastas pseudo-artistas pimba, que cantavam alto e bom som todas as músicas que reconheciam, e que eram sempre ou Mónica Sintra ou Novela da TVI. Fenomenal. Está uma pessoa no Salão de Beleza pensando que até vão ser uns momentos relaxados, uma massagem na mona, o cabelinho mais bonito, arranjado, e sai-lhe uma manhã destas. Estes alucinados seres queriam lá saber se os clientes estavam a fim de levar com as músicas pimba e os seus cantos desafinados. Às tantas, tal qual o jantar de Natal de há 2 dias, até as clientes experimentavam os dotes vocais ao microfone e quase furavam os meus sensíveis ouvidos acabados de acordar.
Lá fui diplomaticamente sorrindo, tentando manter o espírito natalício e dando o devido desconto:"Pois, provavelmente precisam mas é de descontrair!"
Não fez mal a ninguém, kitch outra vez, mas dá que pensar! Será que é da crise, e das guerras, e do Iraque, e das presidenciais, e das galinhas, e do efeito de estufa, e dos tsunamis?
Quem sabe? O que é certo é que isto está tudo cada vez mais louco!

Cai neve em Nova York, digo, no Marquês

“O tempo está agradável, temperatura amena e céu pouco nublado, excepto no Marquês de Pombal, onde neva com alguma intensidade.”

sábado, dezembro 17, 2005

Ser feliz é...

...acordar ao meio-dia!
...passear pelo campo!
...não pensar nas mil coisas que temos para fazer!
...molengar todo o dia!
...cuidar de nós!
...olhar o mar da janela do quarto!
...inspirar fundo e sorrir!
...conversar!
...ter tempo para ir aos blogs dos amigos!
...escrever postais de Natal!
...sair para jantar fora!
...sermos nós!

Manhã de sábado.
O pimpolho acorda às 9h30m da manhã. A mamã também, o papá fica a dormir! Tomamos o pequeno -almoço e diz o pimpolho: "Vamos ao supemecado?" "Não", diz a mamã. Mas ele insiste: "Vamos ao supemecado!!" Desta vez já é em jeito de ordem. A mamã diz que não precisa de nada, mas daí a um bocado lá cede aos pedidos. "Tá bem, vamos lá ao Lidl, ver se há algo para comprar." Cá está o consumismo do puto em acção com apenas dois anos e oito meses. A mamã como até está bem disposta e o tempo não é curto, aproveita para comprar algumas coisas que não eram urgentes.
Dentro do "supemecado" há de tudo um pouco para atrair a atenção dos pequenotes, principalmente nesta época. "Quero ver as caraças!" diz o pimpolho lá dentro, enquanto a mamã olha para os iogurtes. "As caraças são no carnaval.", explica. Mas ele não se convence porque tinha lá visto as ditas caraças na altura da noite das bruxas! "Quero ver as caraças!", mais uns minutos a explicar que não há caraças porque não é época de caraças mas sim de Pais Natal!
No meio de todas as promoções do tal supermercado, perito em coisas baratas que mesmo que não nos façam falta atrem os olhos só pelo preço, deparam-se, mãe e filho, com uns instrumentos musicais à disposição para experimentar e tudo! É mais forte que a mamã! Põe logo os dedos no teclado e começa a tocar, qual puto fascinado! Não fosse a progenitora ter chamado à atenção para aquilo, nem ele teria dado conta das inúmeras possibilidades do instrumento. Logo que a vê tocar diz impaciente: "Quero tocar, quero tocar!!" E pronto começa a festa no "supemecado"! Toca em tudo o que é tecla, e com as variações todas que possam imaginar, começa a tocar todo o tipo de ritmos e batidas! "Ok, já não lhe tiro isto das mãos!", pensa a mamã, acabando de perceber: "Já fiz m... Agora vou mesmo ter de comprar isto ou desata aqui numa gritaria qdo lhe tentar tirar o brinquedo."
Conclusão: nunca se deixem levar por coisas atractivas num sítio de consumo. Com uma criança ao lado já não nos é permitido brincar, nem sequer olhar para algo que eles possam gostar! A culpa da maioria dos disparates que passamos a vida a comprar aos pequenos é mesmo dos papás. Mais do que os putos, os pais é que não resistem a comprar e já têm o consumismo nas veias! Futuros papás, resistam o mais que possam! Mas vão ver como é dificil!
Mea Culpa!
Mas afinal, até é Natal!!

quinta-feira, dezembro 15, 2005

BRRRRRRRRRRR!


Estas mudanças climáticas estão a tornar os Invernos cada vez mais frios. Se o Alentejo sempre foi frio nesta época, agora então gelou de vez. Nunca rapei tanto frio neste país a não ser qdo fui à serra da Estrela e por algum motivo não voltei lá! Eu devo ser animal de sangue frio, como tal preciso de calooooor!
Por favor Pai Natal, uma praia tropical para o sapatinho!!

Era mesmo isto...


...que me apetecia fazer a alguns alunos!!!

Qual espírito natalício, qual quê!

segunda-feira, dezembro 12, 2005

Canetas, há muitas

Imagine-se uma caneta…

vermelha, sarapi ntada de preto.

O topo é uma cabeça do tamanho de uma bola de ping-pong. O cabelo é preto e desenha uma espécie de bico sobre a testa; por cima do nariz, redondo e muito vermelho, os olhos estão demasiado juntos; a boca abre-se num sorriso que vai até às maçãs do rosto, vermelhas e em forma de coração; “a cereja (neste caso, as cerejas) em cima do bolo” são mesmo as antenas que fazem lembrar aquela moda das bandelettes de antigamente com antenas de molas que terminavam em estrelas, bolas e afins.

“- É definitivamente um insecto”.
À ideia, só me vinha a música: “A barata diz que tem… Lá, lá, lá, lá, lá, lá, lá…!”
Depois, dizia para mim mesma: “Não é uma barata (A barata não é vermelha e muito menos pintalgada)! É uma Joaninha!” Mas a música continuava a invadir-me o pensamento: “…é mentira da barata…. Lá, lá, lá, lá lá, lá, lá …!”

Imagine-se uma reunião de professores…

Imagine-se o presidente da reunião que...

... na mão, teve sempre a dita caneta!

domingo, dezembro 11, 2005

Reencontros

Ontem, inaugurei oficialmente a época festiva com o meu primeiro jantar de Natal. "Que parvoíce!", hão-de dizer alguns, "Isto de fazer jantares só porque é Natal é uma idiotice!". Pois, mas não é quando as pessoas em causa são amigos com quem, a dado momento na nossa vida, por terras de Bordalo Pinheiro, partilhámos o nosso dia-a-dia, as nossa alegrias e tristezas, os nossos desabafos, as nossas inseguranças e dúvidas... enfim, foram a nossa segunda família, porque a verdadeira, essa estava longe. Quis o destino que os nossos caminhos nos cruzassem, assim como estabeleceu que cada uma de nós se radicasse numa terra diferente: eu a sul do Tejo, uma na capital e outras duas lá pelos lados do pinhal que D. Dinis mandou plantar.
Sempre que nos juntamos, e não é tantas vezes como desejaríamos, relembramos histórias antigas: as casas que partilhámos, as jantaradas que faziamos, os hábitos que criámos... tudo é motivo de risota. Além disso, há que partilhar as últimas novidades: as travessuras do (por enquanto) único bebé da "família", os percursos profissionais, os projectos para o futuro, tudo isto misturado com cuscuz , formigos à moda do Douro e bolo-rei.
Que belo começo! E que venha mais outro!

sábado, dezembro 10, 2005

Bom dia!
É dia de sol,
Estão uns treze graus,
Faz um Brrrr lá fora!
Começa-se o dia
Lá pelas onze.
Todos para o carro,
É dia de passeio!
Passeio à beira Tejo
Com os mais que tudo,
mais um gin no Peter’s,
uma volta “no ar”
e o espanto do pequeno
com o mundo lá de cima!
À tarde vimos o Bambi
Enrolados no sofá.
E no entretanto,
Já são sete e meia
Hora de petisco,
Ao virar da esquina
Vêm imperiais,
Febrinhas de coentrada
E queijinho seco
E é mais que bom!
Tão bom que dá dó
Por ter acabado
Mais um belo sábado!


Bem se nota que tenho de passar o Domingo a ver e rever notas, com 15 parâmetros de avaliação para cada aluno. Tenho cerca de 105, façam as contas. Já deito números pelos cabelos!
Enfim, mas isso é só amanhã!!

quarta-feira, dezembro 07, 2005

Sinestesias de Natal


Não sei porquê, mas parece que, no Natal, todos os sentidos se conjugam harmoniosamente:
Gosto da neve de algodão, das cores e das luzinhas; o Natal sabe a açúcar e a canela…
Gosto da vela acesa no Presépio…
É Natal, é Natal lá-lá lá lá lá- lá!

Mas do que eu mais gosto é mesmo do cheiro! O Natal tem um cheiro inconfundível e muito peculiar: não cheira só ao crepitar da lenha nas lareiras, não cheira só a frio molhado, não é só o cheiro do pinheiro: cheira a Natal!

sexta-feira, dezembro 02, 2005

Bibó ...


Aproveitei um dia de CNL e o feriado para uma visita à Invicta, no intuito de conhecer melhor esta cidade nortenha, já que as comuns passagens por lá nunca me deram mais do que o vislumbre de alguns monumentos e refeições bem servidas.
Fiquei alojada bem no centro da cidade, na Batalha, e da lá percorri as famosas ruas da baixa portuense, passando no Bulhão (mercado fantástico, que dá vontade de lá entrar mesmo que não seja para comprar) e terminando na ribeira, com o Douro ao lado.
Gostei: da rua de Sta. Catarina, das imensas lojas onde tudo é quase sempre mais barato do que cá em baixo; de passear à noite pela ribeira e ir jantar a um dos seus muitos restaurantes à beira rio; de passar a ponte São Luís para a vizinha Gaia, onde a distância do rio não desfaz a beleza e, apesar da cidade ser outra, é meramente administrativa, pois ambas estão tão próximo que nem faz sentido tal separação; da V.N. de Gaia, onde também se janta à beira rio, em restaurantes carruagem envidraçados e bebe-se um copo num bar, que pode ser o Amo-te Porto, como outro qualquer também à beira do Douro; dos monumentos cinzentos e escuros que a tornam tão diferente de Lisboa.
Não gostei : de não terem carta de vinhos no restaurante da ribeira portuense, (inadmissível a qq restaurante neste país de vinhos tão bons!) ; do empregado do café ao lado do hotel em plena Praça da Batalha, que fez questão de não nos atender e ignorar a nossa presença e chamadas, de tal modo evidente que tivemos de nos levantar e sair; dos constantes assédios de rua dos mendigos e dos vendedores furtivos de contrabando à entrada e saída das lojas, tentando impingir-nos perfumes e outros que tais e a provar que não nos distanciamos assim tanto de uma qualquer cidade africana ou asiática que tantas vezes criticamos pela pobreza e abordagem dos seus habitantes aos turistas!
Também não gostei (mas perdoei) do lixo nas ruas devido à greve dos trabalhadores da Câmara, apesar de concordar em absoluto com os seus motivos.
Resumindo: Quem é do Sul nunca há-de sentir o Norte do mesmo modo que sente o Sul. Lisboa continua a ser para mim a cidade mais bonita, e mais apetecível também. No entanto, é na diferença que está o prazer de descobrir e visitar outros lugares.
Pergunta difícil: Porque é que o Pinto da Costa existe?
P.S. Não fosse o regionalismo exacerbado de pessoas como este sr., criando uma "guerra" de palavras e acho que influenciando mto boa e ignorante gente do Norte, eu talvez até me conseguisse sentir "em casa" no Porto!