Já falta pouco!

Apesar das minhas boas intenções de chegar às vésperas das reuniões de avaliação com a papelada toda em ordem, cá estou eu mergulhada em grelhas de avaliação, relatórios, perfis e planos de recuperação e ainda com uma acção de formação pelo meio!

Mas nem tudo é mau... a tímida aparição da Primavera e a perspectiva de daqui por uma semana estar a passear por terras de Sua Majestade animam os meus dias.

A amiga Sunshine e companhia já elaboraram o roteiro turístico. Quem sabe, sabe...

E quando

o nosso rebento, quase com três aninhos de vida, se vira para nós com um ar apaixonado e nos diz: "Mamã, vamos casar!"

A seguir à surpresa vem a tentativa de explicação de que mamã e filhote não casam e que, neste caso ainda, a mamã já é casada com o papá!

Resposta do rebento: "Pode sim, pode. Vamos casar só um bocadinho!"

Revolta em forma de eufemismo

A viagem para Timbuktu aconteceu demasiado cedo,
porque o verdadeiro VIRA-LATA é o Homem...

Clausura

Sentimento partilhado entre mãe e filho depois de uma semana em casa. Motivo: varicela.

Bom, eu não estive a semana toda, mas dois dias sem sair e a previsão de mais um é o suficiente para já não estar na melhor das disposições. Imaginem o piqueno, que há uma semana inteira não põe um pé fora da porta.
O que valeu foi o mau tempo, ufa, imaginem se estava um maravilhoso dia de primavera!

"Paparazzices"

A famosa estrela de Hollywood foi vista, hoje, no sofá da sala, com um, ainda, desconhecido.
Especula-se, já, sobre um tórrido e felino romance…

E ainda a Famosa Pantera

Cor de Rosa!

O anterior Post da minha co-blogger fez-me recordar um dos mais engraçados e emblemáticos senhores do cinema e também as muitas gargalhadas dadas ao ver o seu desajeitado Clouseau sempre em busca dos criminosos com alguma falta de jeito!

Esta nova Pantera Cor de Rosa será provavelmente mais uma aventura, agora no século 21, adaptando livremente as várias sagas da famosa Pantera Cor-de-Rosa dos anos 60 e 70, com o inimitável Peter Sellers como Inspector Clouseau. Veremos como se sai Steve Martim, mas duvido que consiga aproximar-se do outro. A tarefa é algo ingrata pela comparação imediata que se faz entre um e outro.

Já agora, aproveito também para dizer que há um recente filme sobre este fantástico actor -"Life and Death of Peter Sellers", com Geoffrey Rush no papel principal.

Quanto a ti, minha querida, há mtos anos que és a verdadeira, a única, a mais famosa Pantera do mundo. Tens é andado distraída! Sempre foste o meu boneco favorito!

Como eu sou importante!

De facto, não é para qualquer um! Que a minha vida dava um filme, eu até já desconfiava, mas um filme de Hollywood... enfim, é motivo de orgulho. É verdade, amigos, a América está de olhos postos nesta vossa amiga, e é já por estes dias que estreia The Pink Panther numa sala de cinema perto de si.

Agora que vou ter um dia-a-dia tão ocupado com entrevistas e sessões de autógrafos não vai ser fácil estar convosco, mas talvez consiga arranjar uns bilhetitos à borla.

Ass.: Pantera Cor-de-Rosa, estrela de cinema

Amarelo

Para alegrar o cinzento do dia.

Volver

Dois anos volvidos sobre La Mala Educacion, Almodôvar regressa às salas de cinemas com Volver, uma comédia surrealista que tem como espaço dominante a Mancha, berço do realizador, e que põe em confronto três gerações de mulheres, uma delas protagonizada por Penélope Cruz. Pelo que já li sobre o argumento, Almodôvar conta-nos, bem ao seu jeito, uma história que nos mostra o lado mais chocante da sociedade em que vivemos, e à qual não ficaremos indiferentes, certamente. É o regresso do realizador ao meio das mulheres, entre incestos e mortos que afinal não o eram.

Aguardemos até ao Outono, altura em que, previsivelmente, Volver estreará em Portugal.

E foi assim...

Hasta la vista , Baby!
E já parece que foi há tanto tempo!

Ainda o Brokeback Mountain

Para quem, como eu, ainda não viu o filme...

(É só clicar na imagem)

Ninguém pára o Benfica...

Finalmente um cheirinho a Primavera! Neste Alentejo de Inverno rigoroso, pude hoje finalmente gozar um dia ameno e agradável. Nada melhor para quem voltou do calor e de repente deu com 5 gélidos graus em Madrid. O bronze tornou-se rapidamente num amarelo estranho e fora de propósito! Mas hoje, dia da mulher, talvez em homenagem a todas as fêmeas, humanas ou não, o sol brilhou e aqueceu o Alentejo. Ah, hoje sim, senti-me finalmente recuperada. É claro que, aliado a este bom tempo, ajudou também ser um dia "out of school", e o facto de o ter passado tranquilamente com o meu rebento, para o meu humor ficar em grande.

Para acabar o dia em grande, a vitória do Benfica sobre o Liverpool seria uma boa prenda também!

And the oscar goes to...

...o canal da tv por cabo AXN que repetiu, na noite mais esperada de Hollywood, o final da quinta série do C.S.I.

“It was Christmas in Las Vegas, when the locals take the town…” é a canção que se ouve na voz de Nick Stokes, momentos antes da personagem ser enterrada viva num caixão de acrílico, e é uma forma peculiar de se iniciar o episódio com a marca registada de Tarantino.
Desde a densidade fora do comum das personagens, passando pela banda sonora (também ela pouco habitual) e culminando nos flashbacks e cenas em que o macabro foi uma constante, a mão de Quentin Tarantino, que escreveu e realizou este final, esteve sempre presente.
Detalhes como a alucinação do enterrado, que se imagina alvo de autópsia, o flashback de Grissom sobre o diploma do cavalo de Roy Rogers (Cowboy tão diferente dos de Brokeback Mountain…), ou a presença de Tony Curtis, interpretado pelo próprio, ajudam a que este episódio (colisões à parte) seja elevado a um filme digno de qualquer estatueta.

Notas:
1- Não adoro Tarantino, mas sou fã do C.S.I.;
2- Não vi Brokeback Mountain;
3- Crash: vi e gostei.

Um único mar

A breve pausa do Carnaval serviu de pretexto para, entre outras coisas, reviver as maravilhas do Oceanário de Lisboa. Foi uma delícia perder-me no tempo em frente do gigante aquário central, visitar o Pólo Norte, o Índico e o Pacífico e deter-me junto do peixe-palhaço, da manta, das anémonas coloridas e dos pinguins que tomavam coragem para mergulhar na água gelada.

No meio de crianças que ensinavam aos pais os nomes dos vários peixes e os seus hábitos, chegámos ao habitat das lontras, onde o Eusébio chorava a ausência da sua amada, a Amália, que, ao que parece, tinha ido ao médico para uma consulta de rotina. A avaliar pelas cenas de paixão fogosa a que assisti da última que os vistei, o nosso amiguinho tinha, de facto, razões para tal tristeza!

Lost

Perdida fiquei eu e não foi de sono.

O tão anunciado regresso da série Lost aconteceu, de facto, um pouco mais tarde do que todos pensávamos, mas aconteceu.
Esperavam-se muitas revelações (Vamos, pois, continuar à espera!) ...
Com o regresso da série, regressou também aquela sensação de frustração que surgia sempre no final dos episódios!
Este foi um episódio, na minha opinião, ainda mais bizarro que os outros. Já devia ser difícil explicar o aparecimento de um urso polar na ilha (algures na primeira série); agora há que explicar como é que, lá em baixo (depois de aberta a escotilha), há de tudo um pouco: há um senhor que faz ginástica e bebe batidos – sim até tem uma máquina de batidos (vulgo: liquidificadora) – o dito senhor usa computadores e ouve música e para isso tudo é necessário, claro, electricidade!