Cotoveladas

segunda-feira, novembro 27, 2006

Ainda o poeta surreal

A cabeça de arcaifaz (sismo)

Localização fonética :

A cabeça: onde cabe a Eça. Populismo: Cabe Eça agora!
De arcaifaz (sismo): O ar (que) cai, faz (produz) sismo.
Faz sismo: O ar cai. Caído o ar, fica caifazcismo, o que dá cai,
dá sismo, e retira o ar que caiu.
Por isso se diz que não há ar onde há alguém que faz sismo,
podendo no entanto sufiximar-se o prefixo, o que dará a caifazcimação,
sublimação da cisma que caifaz.

Mário Cesariny de Vasconcelos, Poesia, 1961

domingo, novembro 26, 2006

SURREAL















PASTELARIA
Afinal o que importa não é a literatura
nem a crítica de arte nem a câmara escura
Afinal o que importa não é bem o negócio
nem o ter dinheiro ao lado de ter horas de ócio
Afinal o que importa ´não é ser novo e galante
-ele há tanta maneira de compor uma estante
Afinal o que importa é não ter medo: fechar os olhos
frente ao precipício
e cair verticalmente no vício
Não é verdade rapaz? E amanhã há bola
antes de haver cinema madame blanche e parola
Que afinal o que importa não é haver gente com fome
porque assim como assim ainda há muita gente que come
Que afinal o que importa é não ter medo
de chamar o gerente e dizer muito alto ao pé de muita gente:
Gerente! Este leite está azedo!
Que afinal o que importa é pôr ao alto a gola do peludo
à saída da pastelaria, e lá fora- ah, lá fora!- rir
No riso admirável de quem sabe e gosta
ter lavados e muitos dentes brancos à mostra
Mário Cesariny

quinta-feira, novembro 23, 2006

Para afixar na sala de professores...

The Graduate Trailer

Um outro filme fez-me recordar este magnífico, com Dustin Hoffman no seu melhor há muitos anos atrás e uma banda sonora fabulosa de Simon and Garfunkel. Se não viram...

quarta-feira, novembro 22, 2006

Há dias assim...



em que nos zangamos connosco!!

Desilusão!

O escândalo rebentou sexta-feira, quando Michael Richards reagiu de forma intempestiva à censura de dois espectadores da sua performance na Laugh Factory, em Nova Iorque.
O «Kramer» de Seinfeld chamou «pretos» a dois membros do público descontentes com a actuação, e lembrou-lhes que «há cinquenta anos davamos cabo de gente como vocês e espetavamos uma forquilha no vosso rabo».
A reacção do público foi de imediata censura. «Não teve piada. É por isso que todos te rejeitam, que não tens programas de televisão nem filmes. Foi só o Seinfeld e acabou-se», disse um dos espectadores.
Michael Levine, agente de comediantes polémicos como George Carlin, fala do incidente como «o fim da carreira» de Michael Richards. «Nunca vi uma coisa assim», afirmou.
O também comediante Paul Rodriguez explica que «a liberdade de expressão tem os seus limites, e Michael Richards ultrapassou esses limites».
Notícia do Jornal Sol

terça-feira, novembro 21, 2006

Alice



Filme "azul-chuvoso" de silêncio e ausência, busca e esperança, ilusão e obsessão, desespero e desencontro...

Nota: a banda sonora vai já para a lista das prendas de Natal.

domingo, novembro 12, 2006

Quem se estica...



É assim que se sente!!
Após um S. Martinho bem prolongado!

quarta-feira, novembro 08, 2006

Distracções...


Pois é, o tempo passa a correr: parece que ainda agora acabaram as férias de Verão e já estamos nas vésperas do Natal! As ruas estão iluminadas, as montras enfeitadas, as lojas repletas de enfeites de Natal, os centros comerciais com decoração alusiva à época... E eu que julgava que o São Martinho ainda nem tinha chegado!
Ando mesmo distraída, pensava que ainda estavámos em Novembro e afinal já é 8 de Dezembro! Ele há coisas...

Delícias de uma tarde...

no desemprego!








O filme e o Jeremy! Eheh! Para fãs, claro!

terça-feira, novembro 07, 2006

uuuuuuuuuuuuuu!!!!!!!!!!



Tão bom como o After all there was another, do David Fonseca...

segunda-feira, novembro 06, 2006


Ontem tive o prazer de terminar a noite a ouvir, ao vivo e pela primeira vez, um dos meus músicos de eleição, daqueles que nos acompanha a vida e nunca me canso de ouvir. Foi o Chico Burque, pois. Apesar de ele ter vindo promover o seu último disco, e ter optado por tocar músicas mais recentes, o que irritou alguns dos seus admiradores esperançados de ouvir as "velhinhas" Construção ou Apesar de você e tantas outras, é sempre delicioso ouvir este senhor a cantar e tocar. A crueldade de alguns esquece que são "só" 40 anos a fazer música, a melhor que sempre se fez no Brasil, e que seria preciso mais duas horas de canções dos anos 60 e 70 para talvez matarmos a sede que tinhamos de o ver e ouvir. De qualquer modo, antigas ou recentes, as suas canções são memoráveis. Todas as noites de Domingo acabassem assim!

quarta-feira, novembro 01, 2006

Roubo!!

Dizer que estou a ser roubada quando me pedem 40€ para substituir o fecho de um blusão não é um eufemismo, pois não?!