Cotoveladas

sexta-feira, abril 28, 2006

A Contagem Decrescente...


... para o fim-de-semana prolongado começa aqui e agora!

quinta-feira, abril 27, 2006

Então, e se nada me tirar do sério?


Tentando responder ao desafio lançado pela Carla, verifico que "tirar-me do sério" é muito difícil.
Há coisas (tudo aquilo que as minhas companheiras de Blogue referiram) que, de facto, me aborrecem, mas não chegam a tirar-me do sério. Não vale a pena… Há que ignorar e, além do mais, quem me conhece, sabe que não é do meu feitio.
Por outro lado, e pensando melhor, há uma coisa que me irrita profundamente e é capaz de me tirar, realmente, do sério: a crueldade contra os animais.

quarta-feira, abril 26, 2006

O que me tira do sério

Pois, correndo o risco de já ter algumas infuências da minha co-blogger, aqui vão os pormenores que realmente me arreliam:
- Machos latinos ao volante, daqueles bem ordinários, que fazem m**** e culpam o outro condutor , neste caso eu, dizendo asneirada que até arrepia e mandando-me nem sei bem para onde. O que eu adorava ser super-mulher nestes momentos para dar uma boa "lição" a estes imbecis... eu juro que é a única altura em que me sinto realmente violenta!
- Aquelas pessoas que mal conhecemos, mas que quando sabem que sou professora aproveitam para dizer tudo o que pensam sobre a profissão, maioritariamente mal. Não me passaria pela cabeça conhecer um médico, um engenheiro ou um jornalista e começar a dizer que são todos isto ou aquilo, só porque conheci fulano tal assim, ou soube do caso da vizinha assado. Bom, a mais pura falta de chá e educação.
- Pessoas mal-educadas a atender o público. Nunca ficam sem resposta, pois, de há alguns anos a esta parte que não contenho a indignação e respondo à letra.
- Arrogância e show-off ou num termo mais popular cretinice. Mas neste caso, quando me deparo com um ou uma, opto por ignorar mesmo e apenas não fazer daquela pessoa uma amiga.
- Finalmente, e porque lido com ela todos os dias mas é ainda a coisa que mais me tira do sério na minha profissão: a insolência, típica da adolescência. O olhar de lado e a resposta parva do jovenzinho tonto, que se quer afirmar em confronto com o adulto ao qual não quer dar ouvidos.
Aqui reside a essência da má-educação, e é para mim intolerável. Graças a Deus , nos últimos anos não tenho apanhado muitos assim.

terça-feira, abril 25, 2006

O que me tira do sério...

A Carla propôs que eu revelasse as situações que me tiram do sério. Assim, sem pensar muito, aqui vai:
- não gosto de pessoas que monopolizam as conversas (pensam que não há mais ninguém no Mundo?!);
- detesto que sejam antipáticos comigo, mesmo depois de eu esboçar o meu melhor sorriso;
- "fervo" quando me tiram sistematicamente a palavra;
- irrita-me a falta de humildade, mesmo que venha do melhor treinador de futebol do Mundo;
- odeio que me perguntem «Dás aulas?», porque, efectivamente, sou professora (não me lembro de os médicos dizerem que "dão consultas" ou os jornalistas afirmarem que "fazem reportagens"!).
Bem, é melhor não pensar mais, porque correria o risco de a lista se tornar demasiado extensa...

segunda-feira, abril 24, 2006

O dia dos Cravos


Depois de um belo momento a ouvir a Ronda dos Quatro Caminhos, com um quarteto de cordas e um coro alentejano (afinal ainda se passam coisas interessantes neste alentejo!), espero agora pelo mais que tradicional fogo de artificio, que faz parte da comemoração.

Em homenagem ao dia que tudo mudou, e aos que deram a cara, o corpo e as palavras:
Liberdade

Viemos com o peso do passado e da semente
esperar tantos anos torna tudo mais urgente
e a sede de uma espera só se ataca na torrente
e a sede de uma espera só se ataca na torrente

Vivemos tantos anos a falar pela calada
só se pode querer tudo quanto não se teve nada
só quer a vida cheia quem teve vida parada
só quer a vida cheia quem teve vida parada

Só há liberdade a sério quando houver
a paz, o pão
habitação
saúde
educação
só há liberdade a sério quando houver
liberdade de mudar e decidir
quando pertencer ao povo o que o povo produzir
quando pertencer ao povo o que o povo produzir.

Sérgio Godinho
Canções de Sérgio Godinho
Assírio e Alvim

quinta-feira, abril 20, 2006

Falta colectiva

Quem não se lembra da satisfação que, enquanto alunos, sentíamos quando um professor faltava? É igual à que senti ontem, mas ao contrário: cheguei à sala e não se via vivalma! Tal qual aluna expectante, saí depressa (primeiro do pavilhão, depois da escola) e nem olhei para trás!

quarta-feira, abril 19, 2006

Inglaterra relembrada em cinco fotografias

De regresso a Portugal e aos afazeres profissionais, aqui vos deixo algumas fotos das minhas férias em Inglaterra, planeadas pela Sunshine e M, que tão bem fizeram de guias de turismo.

The London Eye
Burghley

Stamford

Cambridge

Cambridge

quarta-feira, abril 05, 2006

Ele há coisas!

Foto daqui
Não. O pescoço da Snail não ficou do tamanho do de uma girafa...
Antes fosse isso...

Então não é que basta vir um cheirinho a Primavera e as montras de snack-bares, tascas e cafés começam logo a encher-se de papéis e papelinhos que anunciam, “atractivamente” os caracóis ou caracoletas.
Todos os anos é a mesma coisa, mas penso que os proprietários da maior parte destes estabelecimentos estão cada vez mais originais na publicidade que é feita. Ora veja-se:
- ainda ontem li, algures: “À caracoleta assada”.
Isto é sem dúvida uma forma diferente de fazer publicidade, pois o que se subentende é, com toda a certeza: “Venha à caracoleta”, ou “Um brinde à caracoleta”
- alguns colocam à entrada da porta: “Ah caracóis”; pois bem, nestes casos, apesar de se manter a originalidade, nota-se que a interjeição pede ali alguns pontos de exclamação, não resultando este tipo de publicidade tão bem como o primeiro; há pessoas que podem mesmo necessitar de alguns instantes até exclamarem para si: “Ah! Já percebi! Aquele Ah é de satisfação, pois finalmente chega o tempo dos caracóis! Ah! Que bom!”
- há, ainda, aqueles que “originalidade não é com eles” e tentam usar uma linguagem clara, padronizada e acessível a todos, mas, não conseguindo, no entanto, decidir sobre a primeira palavra a aplicar nos referidos papelinhos, “à” ou “há”, juntam as duas numa só: “ caracóis!” (fica a intenção…).
É caso para dizer: ele à coisas!

terça-feira, abril 04, 2006















São quase uma da matina e eu às voltas com a ***** da reunião de amanhã. DT sofre. O nosso 1º M. esqueceu-se de dar ordem de SIMPLEX também para a educação. Em vez de profs estamos todos a passar a burocrátas e contabilistas, tais são as papeladas e contas para se poder fazer a avaliação a um a aluno. E se fosse só um.... mas são só cento e tal!