Um único mar

A breve pausa do Carnaval serviu de pretexto para, entre outras coisas, reviver as maravilhas do Oceanário de Lisboa. Foi uma delícia perder-me no tempo em frente do gigante aquário central, visitar o Pólo Norte, o Índico e o Pacífico e deter-me junto do peixe-palhaço, da manta, das anémonas coloridas e dos pinguins que tomavam coragem para mergulhar na água gelada.

No meio de crianças que ensinavam aos pais os nomes dos vários peixes e os seus hábitos, chegámos ao habitat das lontras, onde o Eusébio chorava a ausência da sua amada, a Amália, que, ao que parece, tinha ido ao médico para uma consulta de rotina. A avaliar pelas cenas de paixão fogosa a que assisti da última que os vistei, o nosso amiguinho tinha, de facto, razões para tal tristeza!