Somos os maiores (??)
Os Portugueses gostam, definitivamente, de bater recordes, mesmo que seja pelas piores razões, como apresentar uma alta taxa de insucesso na Matemática ou o maior índice de sinistralidade nas estradas. No entanto, o bom do Portuga também gosta de se destacar pela positiva, mesmo que tal não contribua grandemente para o desenvolvimento do país, a saber:
- na Praça do Comércio, em Lisboa, está eregida a maior árvore de Natal da Europa;
- na Exponor, em Matosinhos, vai estar em exposição o maior presépio de chocolate do Mundo, candidato a um lugar no Guiness, com 72 metros de altura;
- recordo, ainda, o maior pão com chouriço do Mundo e o maior desfile de Pais-Natal, entre outros.
De facto, fico mais feliz ao saber destes recordes do que dos outros, daqueles que me envergonham como cidadã deste país à beira-mar plantado; mas pergunto: será que não poderiamos aproveitar estas energias e espírito de iniciativa para levar a cabo projectos realmente interessantes para o nosso país? Ou será que estamos sempre à espera das "Expo 98" e dos "Euro 2004" para mostrarmos as nossas capacidades?
posted by Pantera Cor-de-Rosa at
10:35 da tarde
6 Comments:
Pois, sabes que nós sempre fomos um país de idiotas; temos imensos inventores de coisas que não servem para nada , e por isso nunca ninguém sabe o que inventámos! E por isso também não nos falta imaginação para idiotices que não contribuem em nada para o bem do país, mas que em todo o caso, alegram as nossas populações e dão-lhes algum orgulho nacional. Já que não têm mesmo mais nada de que se orgulhar!
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Snail, at 11:37 da tarde
Pois, tirando os Descobrimentos, a Expo 98 e o Euro 2004, o tuga não consegue arranjar forma de ser melhor que os outros. E, como diz o ditado, quem não tem cão, caça com gato(É assim?)Portanto, toca a rejubilar com a mega árvore de Natal, que até é bonita, e os recordes do maior bolo-rei, etc. Mesmo que aumente o desemprego, baixem as reformas, ataquem os professores e alunos e piorem a crise, há sempre um recorde do mundo à esquina. É o país que temos.
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Carla Motah, at 9:02 da manhã
Nem me apetece falar disto... O dinheiro que se gastou em estádios e que era tão necessário para outras coisas (na saúde, ou por exemplo em ginásios para Educação Física nas escolas)e o aeroporto desnecessário que vem a caminho, mais os túneis e as piscinas no interior do país que estão fechadas porque servem uma população de 1000 habitantes com média de idades nos 70 anos... Enfim... estou deprimida.
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t-shelf, at 4:36 da tarde
Já lá dizia Pessoa: «Senhor, falta cumprir-se Portugal!»
Concordo com o que dizem, mas não é razão para depressões; se pensamos muito no país que temos, andamos sempre "na fossa"!!
Beijinhos para todas.
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Pantera Cor-de-Rosa, at 10:00 da tarde
Só me resta lembrar:"...Tudo é incerto e derradeiro./Tudo é disperso, nada é inteiro./ Ó Portugal, hoje és nevoeiro...//É a hora!"
Beijinhos
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Cotovia, at 11:10 da tarde
Ainda gostava de saber para que nos serve tanto recorde para o Guiness, será que não temos coisas mais importantes em que gastar o nosso tempo e dinheiro?
Mas o português é assim, fica feliz com pouco e assim lá se vai esquecendo da miséria que atravessa, basta olhar para uma árvore cheia de luzes e poder gabar-se que é a maior da europa, mas não pensa no dinheiro gasto para a montar ou para pagar toda a electricidade gasta por ela, o qual poderia ser empregue em outras causas tão mais valiosas.
Enfim, é o país que temos...
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LenaP, at 5:49 da tarde
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